Esteatose hepática é basicamente o termo usado para retratar o acúmulo anormal de gordura no fígado, por onde circula grande quantidade de sangue. Os distúrbios do metabolismo são os principais causadores, pois com excesso de circulação de gorduras no sangue o fígado passa a ter excesso de oferta desta gordura. Como consequência, tais distúrbios do metabolismo causam obesidade, o diabetes e o pré-diabetes, acometendo grande parte da nossa população atual. Para essa condição, damos o nome de “esteatose hepática não alcoólica”. Vale ressaltar que a gordura também pode acumular-se em decorrência de doença no fígado, como algumas formas de hepatite, por drogas, consumo excessivo de álcool etc.
A esteatose hepática pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros mais graves, tais como cirrose hepática e até, aparecimento de câncer do fígado; trazendo insuficiência do órgão e às vezes necessitando de transplante de fígado. A esteatose hepática não alcoólica e a esteato-hepatite aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração ou derrame cerebral, problemas renais e outros tipos de tumores.
Ao diagnosticar a esteatose hepática, como endocrinologista e nutrólogo, busco tratá-la modificando o estilo de vida de meu paciente, tanto com exercícios físicos, como criando uma dieta alimentar personalizada para controlar seu peso e maior controle da ingestão excessiva de gorduras e carboidratos. Existem também medicamentos que podem ser prescritos juntamente com as medidas de mudança do estilo de vida. Atualmente, existem vários estudos com medicamentos específicos em desenvolvimento para a doença.
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